The Graph Protocol: Guia Completo 2025 – Como Funciona, Vantagens e Casos de Uso

The Graph Protocol: O Que É e Por Que É Essencial para o Ecossistema Web3

Em 2025, The Graph consolidou-se como a espinha dorsal dos aplicativos descentralizados (dApps), permitindo que desenvolvedores consultem dados blockchain de forma rápida, segura e escalável. Este guia detalha o funcionamento do thegraph protocol, suas principais vantagens, casos de uso e como integrá‑lo em seus projetos.

Como o The Graph Funciona?

The Graph utiliza subgraphs, que são definições de como indexar e consultar dados de uma ou mais blockchains. Cada subgraph contém um manifest (arquivo subgraph.yaml) que descreve:

  • Quais contratos devem ser monitorados;
  • Quais eventos e chamadas de funções são relevantes;
  • Como transformar esses dados em entidades GraphQL.

Quando um subgraph é publicado na The Graph Network, os indexadores (operadores de nós) começam a escutar a blockchain, processar os eventos e armazenar os resultados em um banco de dados otimizado para consultas GraphQL.

Vantagens Principais do The Graph

  • Velocidade: Consultas são respondidas em milissegundos, ao contrário de leituras diretas na blockchain que podem levar segundos.
  • Escalabilidade: O protocolo suporta múltiplas cadeias (Ethereum, Polygon, Arbitrum, etc.) e pode ser expandido por meio de Ethereum Layer‑2 e outras soluções de escalabilidade para Ethereum.
  • Descentralização: Indexadores são incentivados por tokens GRT, garantindo que a rede permaneça resistente a censura.
  • Interoperabilidade: Permite que dApps consultem dados de diferentes blockchains em um único ponto, facilitando a interoperabilidade blockchain.

Casos de Uso Reais

Empresas e projetos de DeFi utilizam The Graph para:

  • Exibir histórico de transações e saldos de usuários em wallets;
  • Construir painéis de análise de protocolos (ex.: yield farming, liquidity pools);
  • Facilitar governança em DAOs ao consultar propostas e votos;
  • Integrar dados off‑chain, como preços de oráculos, em tempo real.

Como Criar e Publicar Seu Próprio Subgraph

  1. Instale o graph-cli via npm.
  2. Inicialize um novo projeto com graph init e escolha a rede (Ethereum, Polygon, etc.).
  3. Defina o subgraph.yaml apontando para os contratos que deseja indexar.
  4. Escreva os mapeamentos em AssemblyScript para transformar eventos em entidades GraphQL.
  5. Teste localmente com graph test e, em seguida, faça o deploy para o The Graph Hosted Service ou para a rede descentralizada.

Desafios e Considerações de Segurança

Embora o The Graph simplifique o acesso a dados, desenvolvedores devem estar atentos a:

  • Atualizações de contratos (necessitando de novos subgraphs);
  • Custos de indexação (pagos em GRT);
  • Possíveis vulnerabilidades nos mapeamentos (código AssemblyScript).

Manter a documentação atualizada e monitorar a saúde dos indexadores são práticas recomendadas.

Conclusão

The Graph se tornou a camada de consulta padrão para Web3, proporcionando rapidez, escalabilidade e interoperabilidade. Seja você um desenvolvedor iniciando um dApp ou um analista de dados que precisa de insights on‑chain, dominar o thegraph protocol é essencial para se manter competitivo em 2025.

Para aprofundar ainda mais, visite a documentação oficial em thegraph.com/docs e explore tutoriais avançados que cobrem indexação em múltiplas cadeias.