O que é a tese do banco para os sem‑banco (bank the unbanked) – Guia Completo 2025

O que é a tese do banco para os sem‑banco (bank the unbanked)

A expressão “bank the unbanked” tem ganhado destaque nos últimos anos como parte da agenda global de inclusão financeira. Em essência, trata‑se da proposta de levar serviços bancários – contas, pagamentos, crédito e poupança – a pessoas que hoje vivem à margem do sistema financeiro tradicional.

Origem da tese e seu vínculo com a tecnologia

O conceito surgiu em fóruns internacionais, como o World Bank e o Fundo Monetário Internacional, que apontam que cerca de 1,7 bilhão de adultos ainda não possuem conta bancária. A digitalização, especialmente via blockchain e fintechs, oferece ferramentas de baixo custo e alta escalabilidade para atender esse público.

Como a DeFi está mudando o cenário bancário

A DeFi (Finanças Descentralizadas) permite que qualquer pessoa, com acesso à internet, abra uma carteira digital, empreste, tome emprestado ou forneça liquidez sem precisar de um banco tradicional. Essa camada de serviços abre caminho para a realização da tese “bank the unbanked”.

CBDCs e Real Digital: pontes entre bancos e população não bancarizada

As CBDCs (Moedas Digitais de Bancos Centrais) e o Real Digital no Brasil são exemplos de iniciativas governamentais que buscam combinar a confiança do Banco Central com a acessibilidade da tecnologia digital. Ao oferecer uma moeda oficial em formato digital, esses projetos podem ser integrados a aplicativos de pagamento simples, facilitando o acesso de quem nunca teve conta bancária.

Desafios e oportunidades

  • Infraestrutura digital: Ainda há regiões com conectividade limitada, o que impede a adoção massiva.
  • Educação financeira: Usuários precisam entender como proteger suas chaves privadas e usar carteiras digitais com segurança.
  • Regulação: Os marcos regulatórios precisam equilibrar a inovação com a proteção contra fraudes.

Superados esses obstáculos, a tese do banco para os sem‑banco pode reduzir a desigualdade econômica, ampliar o acesso ao crédito e criar novas oportunidades de investimento para milhões de brasileiros.

Conclusão

A combinação de DeFi, CBDCs e projetos como o Real Digital está colocando o Brasil na vanguarda da inclusão financeira. A tese “bank the unbanked” deixa de ser apenas um ideal e passa a ser uma estratégia prática, impulsionada por tecnologia e políticas públicas.