O que é o “Pay-to-Public-Key-Hash” (P2PKH)?
O Pay-to-Public-Key-Hash, conhecido pela sigla P2PKH, é o tipo de script de pagamento mais clássico e amplamente utilizado na rede Bitcoin. Ele permite que os fundos sejam enviados a um endereço que, na prática, representa o hash da chave pública do destinatário. Quando o dono da chave privada correspondente assina a transação, o script valida que o hash da chave pública apresentada corresponde ao hash armazenado no endereço, liberando assim os bitcoins.
Como funciona o script P2PKH?
Um script P2PKH típico tem a seguinte estrutura:
OP_DUP OP_HASH160 <PubKeyHash> OP_EQUALVERIFY OP_CHECKSIG
1. OP_DUP
duplica a chave pública que o usuário fornece.
2. OP_HASH160
aplica SHA‑256
seguido de RIPEMD‑160
à chave pública, gerando o hash.
3. <PubKeyHash>
é o hash armazenado no endereço de destino.
4. OP_EQUALVERIFY
verifica se os dois hashes são iguais.
5. OP_CHECKSIG
verifica a assinatura usando a chave pública original.
Por que o P2PKH ainda é tão relevante?
Mesmo com a chegada de novos tipos de endereços (como SegWit e Taproot), o P2PKH continua dominante por:
- Compatibilidade total com todas as carteiras e exchanges.
- Facilidade de auditoria e entendimento para desenvolvedores.
- Estabilidade comprovada ao longo de mais de uma década de uso.
Relação com a arquitetura da blockchain
Entender o P2PKH ajuda a compreender como a arquitetura da blockchain evolui. Enquanto camadas de execução como Fuel Network otimizam a velocidade, o núcleo da validação de transações ainda se baseia em scripts como o P2PKH.
Comparação com outros tipos de endereços
Veja a tabela resumida:
Tipo | Formato | Vantagens | Desvantagens |
---|---|---|---|
P2PKH | 1… | Ampla aceitação | Maior tamanho de transação |
P2SH (SegWit) | 3… | Redução de taxa | Compatibilidade limitada em alguns serviços antigos |
P2WPKH (Bech32) | bc1q… | Taxas ainda menores | Algumas carteiras ainda não suportam |
Recursos externos para aprofundamento
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Conclusão
O P2PKH representa a base da segurança e da simplicidade do Bitcoin. Mesmo com inovações como SegWit e Taproot, ele continua sendo o modelo de referência para transações, garantindo que a rede permaneça robusta e acessível a todos os usuários.