Altseason: Entenda a Temporada de Altcoins e Como Lucrar

Altseason: Entenda a Temporada de Altcoins e Como Lucrar

Em 2025, o mercado de criptomoedas continua a surpreender investidores de todos os níveis. Um dos fenômenos mais comentados pelos analistas é a chamada altseason, ou temporada de altcoins. Se você ainda tem dúvidas sobre o que realmente significa esse termo, como identificá‑lo e quais estratégias adotar, este artigo traz uma explicação completa, técnica e otimizada para SEO. Destinado a usuários brasileiros, desde iniciantes até investidores intermediários, o conteúdo apresenta conceitos, indicadores, exemplos históricos e dicas práticas para que você possa tomar decisões mais informadas.

Principais Pontos

  • Definição clara de altseason e sua relação com o Bitcoin.
  • Indicadores técnicos e on‑chain que sinalizam o início da temporada.
  • Exemplos históricos de altseasons (2017, 2020, 2023).
  • Estratégias de entrada e saída para investidores de altcoins.
  • Riscos, tributação e ferramentas de análise.

O que é Altseason?

A palavra altseason é uma abreviação de “alternative season”, que em português pode ser traduzido como temporada de altcoins. Em termos simples, é um período em que as criptomoedas alternativas ao Bitcoin (as chamadas altcoins) apresentam desempenho superior ao da própria moeda de referência. Enquanto o Bitcoin costuma ser visto como reserva de valor e store of wealth, as altcoins tendem a ser mais voláteis e, portanto, capazes de gerar retornos exponenciais em curtos intervalos de tempo.

Durante uma altseason, o market cap total das altcoins pode crescer de 30 % a 70 % em relação ao Bitcoin, e o índice Crypto Market Dominance do BTC diminui significativamente. Esse movimento é impulsionado por fatores como inovações tecnológicas (DeFi, NFTs, Web3), lançamentos de protocolos de camada 2, eventos de governança e, sobretudo, ciclos de sentimento de mercado.

Como Identificar o Início de uma Altseason

Detectar o início da temporada de altcoins requer a combinação de indicadores técnicos, métricas on‑chain e análises macroeconômicas. A seguir, apresentamos os principais sinais que os traders brasileiros costumam monitorar:

1. Diminuição da Dominância do Bitcoin

A métrica Bitcoin Dominance (percentual do valor total do mercado de cripto que pertence ao BTC) costuma cair antes ou no início da altseason. Quando a dominância desce abaixo de 40 % – como ocorreu em 2023 – é um alerta de que as altcoins estão ganhando tração.

2. Aumento do Volume de Negócios nas Altcoins

Um pico nos volumes de negociação de altcoins nas principais exchanges (Binance, Mercado Bitcoin, Foxbit) indica maior interesse institucional e retail. Ferramentas como CoinGecko e CoinMarketCap mostram o trading volume em tempo real.

3. Indicadores On‑Chain: NVT e MVRV

O NVT Ratio (Network Value‑to‑Transactions) e o MVRV Ratio (Market‑Value‑to‑Realized‑Value) são úteis para avaliar se uma altcoin está sobrevalorizada ou subvalorizada. Durante a fase inicial da altseason, muitos projetos apresentam NVT em queda, indicando que o valor de mercado está crescendo mais rápido que o volume de transações, típico de fase de hype.

4. Sentimento nas Redes Sociais

Ferramentas de análise de sentimento, como LunarCrush, mostram aumentos significativos em menções e engajamento nas redes sociais (Twitter, Reddit, Discord). Um crescimento de +150 % em menções de projetos DeFi, por exemplo, costuma preceder disparos de preço.

5. Eventos de Atualização e Lançamento

Hard forks, upgrades de rede (Ethereum 2.0, Solana “Basilisk”), ou lançamentos de novos tokens de governança podem servir como catalisadores. Quando esses anúncios coincidem com a queda da dominância do BTC, a probabilidade de altseason aumenta.

Histórico de Altseasons no Mercado Brasileiro

Para entender o fenômeno, vale analisar três períodos marcantes:

2017 – A Primeira Grande Altseason

Com o boom do ICO, altcoins como EOS, TRON e Cardano dispararam. O Bitcoin dominava cerca de 65 % do market cap, mas a dominância caiu para 45 % em dezembro de 2017, enquanto o índice total de altcoins subiu 300 %.

2020 – DeFi e a Segunda Altseason

O surgimento de protocolos DeFi (Uniswap, Aave, Compound) criou uma nova onda de capital. A dominância do BTC chegou a 30 % em agosto de 2020, e altcoins como Chainlink (LINK) e Polkadot (DOT) registraram valorização superior a 1.000 %.

2023 – Web3 e NFTs

Com a popularização dos NFTs e o crescimento de metaversos, projetos como Solana (SOL), Avalanche (AVAX) e Decentraland (MANA) lideraram a alta. A dominância do BTC ficou em 38 % em novembro de 2023, e o total market cap das altcoins cresceu 85 % em seis meses.

Esses ciclos mostram que a altseason não é aleatória: ela acompanha inovações tecnológicas, fluxos de capital e mudanças de sentimento.

Estratégias de Investimento Durante a Altseason

Para investidores iniciantes e intermediários, aplicar estratégias bem definidas pode melhorar a relação risco‑retorno. Abaixo, apresentamos táticas recomendadas:

1. Diversificação Inteligente

Ao invés de concentrar todo o capital em um único token, distribua entre diferentes categorias: Layer‑1 (Ethereum, Solana), DeFi (Aave, Uniswap), NFT/Metaverso (Decentraland, The Sandbox) e Infraestrutura (Chainlink, The Graph). Essa abordagem reduz a volatilidade específica de cada projeto.

2. Uso de Stop‑Loss e Take‑Profit

Defina limites de perda (por exemplo, -15 %) e metas de lucro (por exemplo, +50 %). Ferramentas de trading da Binance ou da Foxbit permitem colocar ordens automáticas, protegendo seu capital contra reversões abruptas.

3. Análise Técnica: Padrões de Candlestick e Médias Móveis

Identifique formações como breakout, bull flag e cup‑and‑handle. Combine com médias móveis (MA 20, MA 50) para confirmar tendência. Quando a MA 20 cruza a MA 50 para cima, costuma ser sinal de alta sustentada.

4. Estratégia de “Buy the Dip”

Durante a altseason, correções de 10‑20 % são comuns. Comprar em quedas temporárias pode melhorar o preço médio de aquisição. Contudo, é essencial analisar o volume: quedas com volume baixo podem indicar falta de suporte.

5. Alocação de Capital em Tokens de Governança

Tokens como UNI, SUSHI e AAVE concedem direitos de voto em protocolos DeFi. Participar de decisões de governança pode gerar recompensas adicionais (staking, airdrops).

Riscos e Precauções na Altseason

Embora a altseason ofereça oportunidades de ganhos expressivos, ela também traz riscos específicos que devem ser gerenciados:

1. Volatilidade Exacerbada

Altcoins podem sofrer variações de 30 % a 100 % em um único dia. Investidores despreparados podem enfrentar perdas rápidas. Use apenas capital que você pode perder.

2. Falhas Técnicas e Hacks

Projetos em fase de desenvolvimento têm maior probabilidade de sofrer vulnerabilidades. Verifique auditorias de segurança e histórico de incidentes antes de alocar recursos.

3. Regulação e Tributação

No Brasil, ganhos de capital em criptoativos são tributados em 15 % a 22,5 % conforme o valor da operação. Durante a altseason, o volume de trades pode aumentar, exigindo controle rigoroso de notas fiscais e relatórios para a Receita Federal.

4. Over‑exposure a Hype

O entusiasmo nas redes sociais pode inflar preços sem fundamentos sólidos. Analise métricas como número de desenvolvedores ativos no GitHub, parcerias reais e casos de uso antes de investir.

Ferramentas e Recursos para Monitorar a Altseason

Para acompanhar a dinâmica do mercado, recomendamos as seguintes ferramentas, amplamente usadas por traders brasileiros:

  • CoinMarketCap – Dados de capitalização, volume e ranking de altcoins.
  • CryptoQuant – Métricas on‑chain (NVT, MVRV, fluxo de exchanges).
  • LunarCrush – Sentimento social e análise de engajamento.
  • TradingView – Gráficos avançados com indicadores personalizados.
  • Blockfolio (Now: FTX app) – Portfolio tracker para controle de ganhos e perdas.

Integrar esses recursos em um painel de monitoramento permite identificar rapidamente sinais de início ou fim da altseason.

Impacto da Altseason no Ecossistema Brasileiro

O Brasil tem se destacado como um dos maiores mercados de cripto da América Latina. Durante as altseasons, exchanges locais como Mercado Bitcoin e Foxbit registram picos de volume, impulsionando a liquidez e a adoção de novos tokens.

Além disso, projetos desenvolvidos por startups brasileiras (por exemplo, QRC Token e Solidity Labs) aproveitam o clima de otimismo para captar investimentos e expandir suas comunidades. Essa sinergia fortalece o ecossistema nacional, gerando empregos e inovação tecnológica.

Conclusão

A altseason representa um ciclo natural dentro do mercado de criptomoedas, onde as altcoins superam o Bitcoin em valorização e volume. Identificar seus sinais – queda da dominância do BTC, aumento de volume, métricas on‑chain favoráveis e hype nas redes sociais – permite ao investidor brasileiro posicionar-se de forma estratégica, aproveitando oportunidades sem expor-se a riscos desnecessários.

Para quem está iniciando, a recomendação é começar com diversificação, usar ferramentas de análise e manter disciplina de stop‑loss. Para traders intermediários, aprofundar o estudo de indicadores on‑chain e participar de governança de tokens pode gerar retornos adicionais.Em última análise, a altseason não é um evento garantido; é um período que depende de inovações tecnológicas, fluxo de capitais e sentiment. Ao combinar conhecimento técnico, análise de dados e boa gestão de risco, você estará preparado para navegar nas próximas temporadas de altcoins com confiança.