Ethereum: Como funciona a maior plataforma de contratos inteligentes em 2025

Ethereum: Como funciona?

O Ethereum é muito mais que uma simples criptomoeda. Desde seu lançamento em 2015, ele se consolidou como a principal plataforma de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (DeFi, NFTs, DAOs, etc.). Mas, afinal, como o Ethereum funciona?

1. A blockchain do Ethereum

Assim como o Bitcoin, o Ethereum possui uma cadeia de blocos que registra todas as transações. Cada bloco contém um conjunto de transações e um hash que liga ao bloco anterior, garantindo a integridade da cadeia. A grande diferença está no código executável que pode ser armazenado em cada bloco: os contratos inteligentes.

2. Contratos inteligentes e a Máquina Virtual Ethereum (EVM)

Um contrato inteligente é um programa autoexecutável que roda na Ethereum Virtual Machine (EVM). Quando uma transação interage com um contrato, a EVM interpreta o código (geralmente escrito em Solidity) e executa as instruções, alterando o estado da blockchain de forma transparente e imutável.

3. Consenso: Proof of Stake (PoS)

Desde a atualização “The Merge” (2022), o Ethereum migrou do Proof of Stake (PoS) para validar blocos. Em vez de mineradores que consomem energia, validadores são escolhidos aleatoriamente com base na quantidade de ETH que “apostam” (stake). Isso reduz drasticamente o consumo energético e aumenta a segurança da rede.

4. Escalabilidade: Rollups e soluções de camada 2

Para atender à demanda crescente, o Ethereum aposta em soluções de escalabilidade. Entre as mais relevantes estão os Rollups, que processam transações fora da camada principal e enviam apenas provas resumidas para a cadeia principal. Existem dois tipos principais:

  • Optimistic Rollups: assumem que as transações são válidas e permitem disputas caso alguém detecte fraude.
  • ZK‑Rollups: utilizam provas de conhecimento zero para validar instantaneamente todas as transações.

Essas tecnologias, combinadas com Soluções de Escalabilidade para Ethereum, prometem aumentar a capacidade de milhares de transações por segundo.

5. Ecossistema e casos de uso

O Ethereum alimenta milhares de projetos. Alguns exemplos:

  • DeFi: protocolos como Aave, Uniswap e Compound permitem empréstimos, swaps e rendimentos sem intermediários.
  • NFTs: coleções digitais como CryptoPunks e Bored Ape Yacht Club foram criadas na EVM.
  • DAOs: organizações descentralizadas que governam projetos coletivamente (Como funcionam as DAOs).
  • Layer‑2s: redes como Polygon (MATIC) oferecem transações rápidas e baratas, ainda ancoradas ao Ethereum.

6. Como começar a usar o Ethereum?

Para quem deseja interagir com o Ethereum, os passos básicos são:

  1. Crie uma carteira (MetaMask, Trust Wallet ou OKX Wallet).
  2. Compre ETH em uma exchange confiável.
  3. Conecte a carteira a um dApp (por exemplo, um protocolo DeFi ou marketplace de NFTs).
  4. Pagando as gas fees (taxas de rede), execute suas transações.

Para aprofundar, recomendamos a leitura de O que é uma chave privada?, que explica como proteger seus ativos.

Conclusão

O Ethereum funciona como uma computação descentralizada que combina blockchain, contratos inteligentes, PoS e soluções de camada 2. Essa combinação permite criar um ecossistema vibrante que está transformando finanças, arte, governança e muito mais.