Desde o seu surgimento em 2013 como uma brincadeira baseada no meme do cachorro Shiba Inu, o Dogecoin (DOGE) evoluiu de forma surpreendente, passando de um simples meme‑coin para um ativo que movimenta bilhões de dólares diariamente. A pergunta que paira na mente de traders e investidores brasileiros é: Dogecoin (DOGE) vai subir? Nesta análise profunda, vamos dissecar os principais fatores que podem impulsionar (ou frear) o preço do DOGE, comparar seu comportamento com outras criptomoedas, apresentar ferramentas técnicas essenciais e sugerir estratégias de entrada e saída para quem deseja operar com segurança.
1. Histórico de preço e volatilidade do DOGE
O DOGE começou com um preço praticamente insignificante, mas alcançou picos históricos notáveis, como o salto de menos de US$0,01 em 2020 para quase US$0,74 em maio de 2021, impulsionado por menções de celebridades e um forte apoio da comunidade no Reddit. Essa volatilidade extrema é típica de moedas de baixa capitalização, porém o Dogecoin tem mostrado uma capitalização de mercado que o coloca entre as 15 maiores criptomoedas, conferindo-lhe maior estabilidade relativa.
2. Fatores macroeconômicos que podem impactar o DOGE
Como todas as criptomoedas, o DOGE está sujeito a variáveis macro como políticas de juros, inflação e risco geopolítico. Em períodos de alta inflação, investidores buscam ativos alternativos, o que pode gerar fluxo de entrada em moedas de alta liquidez como o Dogecoin. Por outro lado, aumentos nas taxas de juros nos EUA tendem a reduzir o apetite por risco, pressionando preços para baixo.
3. Sentimento da comunidade e influência de celebridades
Um dos diferenciais do DOGE é a força da comunidade. Campanhas no Reddit, Twitter e TikTok geram picos de volume que podem ser acompanhados por movimentos de preço. A participação de figuras como Elon Musk, que já twittou sobre o Dogecoin em diversas ocasiões, costuma gerar movimentos de curto prazo. Embora seja impossível prever quando um tweet ocorrerá, monitorar as redes sociais pode oferecer sinais de compra ou venda.
4. Análise técnica: ferramentas essenciais

Para responder à pergunta “vai subir?”, a análise técnica oferece indicadores que ajudam a identificar tendências. O Candlestick Chart permite observar formações como “hammer” ou “shooting star”, que sinalizam reversões. Além disso, médias móveis (MA 20, MA 50) e o Índice de Força Relativa (RSI) são úteis para detectar sobrecompra ou sobrevenda. Quando o RSI está abaixo de 30 e o preço rompe uma resistência importante, a probabilidade de alta aumenta.
5. Volume de negociação e ordem de mercado
O Market Order é a ordem mais simples e permite entrar rapidamente em posições quando há alta liquidez. O volume diário do DOGE costuma superar os US$1 bilhão, indicando que ordens de mercado podem ser executadas sem slippage significativo. Contudo, em momentos de baixa liquidez, ordens de limite (limit order) podem ser mais seguras para evitar perdas inesperadas.
6. Comparação com Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH)
Enquanto o Bitcoin funciona como reserva de valor e o Ethereum como plataforma de contratos inteligentes, o Dogecoin tem um papel mais voltado para transações de baixo custo e uso como “propina” nas redes sociais. Historicamente, o DOGE tende a seguir o movimento do BTC em tendências de alta, mas com maior amplitude. Em mercados de alta, o DOGE pode apresentar retornos superiores ao BTC, porém em correções o recuo costuma ser mais acentuado.
7. Perspectivas de longo prazo: adoção e utilidade
Nos últimos anos, várias plataformas de pagamento e comerciantes começaram a aceitar DOGE como forma de pagamento, inclusive algumas lojas de jogos e serviços de streaming. A integração com carteiras digitais e a possibilidade de usar o DOGE em transações de micro‑pagamento aumentam sua utilidade prática, o que pode sustentar um preço mais alto no longo prazo.

8. Riscos e cautela
Apesar do otimismo, investir em Dogecoin apresenta riscos. A falta de um roadmap técnico sólido, a dependência de hype e a possibilidade de regulamentação restritiva são fatores que podem gerar quedas bruscas. Portanto, é fundamental aplicar gestão de risco, utilizando stop loss e take profit adequados.
9. Estratégias recomendadas para traders brasileiros
- Day Trade: Utilize gráficos de 5‑15 minutos, busque formações de velas de reversão e combine com indicadores de volume. Defina stop loss de 1‑2% e objetivo de lucro de 3‑5%.
- Swing Trade: Analise o gráfico diário, procure por suporte em torno de US$0,07‑0,09 e resistência em US$0,15‑0,18. Entre quando o preço romper a resistência com volume acima da média e coloque stop loss abaixo do último ponto de suporte.
- Investimento de longo prazo (HODL): Se acredita na adoção crescente do DOGE, compre em momentos de sobrevenda (RSI < 30) e mantenha por 6‑12 meses, revisando a cada atualização de notícias relevantes.
10. Ferramentas externas de referência
Para complementar sua análise, consulte sites de referência como CoinMarketCap (dados de capitalização, volume e histórico) e Investopedia (explicações de fundamentos e riscos).
Em resumo, a resposta à pergunta “Dogecoin (DOGE) vai subir?” depende de múltiplas variáveis: macroeconômicas, sentimento da comunidade, análise técnica e adoção prática. Se você combinar monitoramento de notícias, indicadores técnicos robustos e uma gestão de risco disciplinada, as chances de capturar movimentos de alta aumentam significativamente.