O que é Stablecoin? Guia Completo e Atualizado 2025

O que é Stablecoin? Entenda tudo sobre essas criptomoedas estáveis

As stablecoins surgiram como uma resposta direta à volatilidade extrema que caracteriza a maioria das criptomoedas tradicionais, como Bitcoin e Ethereum. Enquanto esses ativos podem registrar oscilações de dezenas de por cento em poucos dias, as stablecoins buscam oferecer estabilidade de preço ao estar atreladas a ativos reais, como moedas fiduciárias (USD, EUR, BRL) ou até mesmo a commodities como ouro.

1. Definição e origem das stablecoins

O termo “stablecoin” refere‑se a qualquer criptomoeda cujo valor procura permanecer fixo ou apresentar variações mínimas em relação a um ativo de referência. A ideia começou a ganhar força em 2014‑2015, quando projetos como Wikipedia e Investopedia registraram as primeiras iniciativas de moedas digitais lastreadas em dólares americanos.

Os primeiros exemplos de stablecoins foram o Tether (USDT) e o TrueUSD (TUSD), ambos lançados em 2014‑2015. Desde então, o ecossistema evoluiu, passando de simples reservas em conta bancária para modelos híbridos, algorítmicos e até lastreados em cesta de ativos.

2. Como as stablecoins mantêm a paridade?

Existem quatro categorias principais que explicam o mecanismo de estabilidade:

  • Stablecoins Fiat‑Collateralized (lastreadas em fiat): Cada token emitido tem um dólar (ou outra moeda) mantido em reservas bancárias. Ex.: USDT, USDC, BUSD.
  • Stablecoins Crypto‑Collateralized (lastreadas em cripto): Reservas de criptomoedas de alta liquidez (geralmente Ether) são mantidas como garantia, com over‑collateralization para absorver a volatilidade. Ex.: DAI.
  • Stablecoins Algorítmicas: Não há reservas físicas; o protocolo usa contratos inteligentes para expandir ou contrair a oferta com base na demanda, mantendo o preço próximo à referência. Ex.: UST (até seu colapso).
  • Stablecoins Híbridas: Combina elementos de fiat, cripto e algoritmos para melhorar a resiliência. Ex.: FRAX.

Em todas as categorias, auditorias regulares, transparência das reservas e governança descentralizada são fundamentais para garantir a confiança dos usuários.

3. Principais stablecoins do mercado brasileiro

Para quem opera no Brasil, as stablecoins mais utilizadas são:

o que é stablecoin - operating brazil
Fonte: Fernando Dantas via Unsplash
  1. USDT (Tether) – a stablecoin mais difundida globalmente, aceita em praticamente todas as exchanges, incluindo a Guia Completo para Comprar USDT na OKX P2P. Seu lastro é o dólar americano.
  2. USDC (USD Coin) – emitida pela Circle e Coinbase, conhecida pela transparência das auditorias mensais.
  3. BUSD (Binance USD) – projeto da Binance em parceria com a Paxos, também lastreado 1:1 em USD.
  4. BRL‑Stablecoin (ex.: BRZ, Real Token) – ainda em fase de adoção, busca oferecer a paridade com o real brasileiro.

Essas moedas permitem que investidores brasileiros façam operações de compra, venda e arbitragem sem precisar converter para fiat a cada transação, reduzindo custos e tempos de liquidação.

4. Vantagens de usar stablecoins

  • Redução de volatilidade: Ideal para pagamentos, remessas internacionais e como reserva de valor a curto prazo.
  • Custos de transação menores: Taxas de rede (especialmente em blockchains como Solana ou Polygon) costumam ser inferiores às de bancos tradicionais.
  • Velocidade: Transferências quase instantâneas 24/7, sem necessidade de dias úteis.
  • Integração com DeFi: Stablecoins são o “colchão” de liquidez em protocolos de empréstimo, yield farming e síntese de ativos.

5. Riscos e considerações de segurança

Apesar das promessas, as stablecoins não são isentas de riscos:

  • Risco de contraparte: Se as reservas não existirem ou estiverem mal geridas, o token pode perder a paridade (caso famoso: colapso da TerraUSD – UST).
  • Regulação: Autoridades financeira globais, como o SEC nos EUA e a CVM no Brasil, vêm intensificando a fiscalização sobre emissões e auditorias.
  • Segurança da blockchain: Ataques a contratos inteligentes (especialmente nas stablecoins algorítmicas) podem comprometer a estabilidade.

Por isso, antes de alocar grandes percentuais em stablecoins, avalie a reputação do emissor, procure relatórios de auditoria e considere diversificar entre diferentes tipos.

6. Como comprar stablecoins no Brasil de forma segura

O caminho mais comum para adquirir stablecoins é através de exchanges confiáveis. A OKX vale a pena? Análise completa, riscos e oportunidades oferece suporte a USDT, USDC e BUSD, permitindo depósito em reais via PIX ou transferência bancária.

  1. Crie sua conta na exchange escolhida (ex.: OKX).
  2. Realize a verificação de identidade (KYC) para aumentar limites.
  3. Deposite BRL usando PIX ou transferência bancária.
  4. Converta BRL para a stablecoin desejada – normalmente há pares BRL/USDT ou BRL/USDC.
  5. Transfira para sua carteira pessoal (hardware ou software) se quiser maior segurança.

Para quem prefere não usar exchanges, algumas plataformas de pagamento (ex.: PayPal, Mercado Pago) já oferecem a opção de compra de USDT direto, porém com taxas mais altas.

7. Futuro das stablecoins no Brasil e no mundo

Em 2024‑2025, as discussões regulatórias sobre moedas digitais no Brasil avançam rapidamente. O Banco Central já lançou o CBDC (Moeda Digital do Banco Central – real digital) que pode competir diretamente com stablecoins privadas. No entanto, as stablecoins ainda mantêm vantagens de interoperabilidade entre diferentes blockchains e ecossistemas DeFi.

Os desenvolvedores estão trabalhando em modelos híbridos que combinam reservas fiat com algoritmos de controle de oferta, buscando maior resiliência contra crises de confiança.

8. Conclusão

As stablecoins representam um dos pilares fundamentais da consolidação das criptomoedas como meio de pagamento e reserva de valor. Elas unem a flexibilidade da blockchain com a confiança de ativos estáveis, facilitando remessas, pagamentos e participação em finanças descentralizadas.

Entretanto, como toda tecnologia emergente, é essencial analisar riscos, acompanhar a evolução regulatória e escolher emissores transparentes. Ao seguir boas práticas – como usar exchanges reconhecidas (ex.: OKX), manter auditorias e diversificar ativos – você pode aproveitar os benefícios das stablecoins de forma segura e eficiente.